terça-feira, 21 de julho de 2009

É PRECISO AMAR AS CAMPANHAS COMO SE NÃO HOUVESSE O AMANHÃ.

Com esta menção-homenagem ao grande músico, poeta e lenda do rock'n'roll Renato Russo, eu falo todo dia para os estagiários e os que estão começando nas agências onde peregrino nestes últimos anos, que eles devem dar o máximo de si. Buscar o novo, o ousado, o criativo, sempre. Seja inspirado em Renato Russo ou Romero Brito, no silêncio ou no grito. Em Estocolmo ou Azerbaijão. Rock ou baião. E fazer cada job render peças ousadas, diferentes, obras-de-arte, sempre.

Não se acomodar nunca à visão simplista, cômoda, pragmática e reducionista de muitos que concluem amargamente:

" - Ah! O cliente quer sempre coisas simples, então, pra que perder tempo?

É só fazer o primeiro logotipo que vem à cabeça, a primeira ideiazinha que já tem aquela foto separada do Banco de Imagem. Facinho. Em 15 minutos tá pronto."

E tá mesmo. Afinal, uma execução sempre é trágica. Por isso, tem que matar a peça o mais rápido possível mesmo.

Caio Teixeira é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Hoje, fez este texto mais curto que os outros, não para matar rápido, mas porque o assunto é tão conclusivo, que não precisa de muito texto pra convencer. http://teixeiracaio.sites.uol.com.br

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