tag:blogger.com,1999:blog-76622794933997132292024-03-20T20:07:35.357-07:00Propaganda Para TodosUnknownnoreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-4569305141401525652009-09-16T06:02:00.000-07:002009-09-16T06:04:56.046-07:00NADA COMO UM ELOGIO DO MESTRE AO BLOG.<span style="font-size:180%;"><span style="font-family:arial;">“Caio, parabéns!<br />O blog é muito divertido, informático e<br />(como não podia deixar de ser)<br />bem escrito.”<br /></span><br /></span><span style="font-family:arial;">Abs, Roberto Duailibi<br />DPZ</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-75905381931003718482009-09-16T05:55:00.000-07:002009-09-16T06:02:49.418-07:00SOU TÃO BEM-HUMORADO QUE DOU BOM DIA ATÉ PRA PEIXINHO EM PET SHOP.<span style="font-family:arial;">Pense em um cara bem-humorado. Aquele que, quando a conta do banco estoura, quando o cheque do pagamento é devolvido, quando acorda atrasado com torcicolo, sai a pé em pleno temporal, abre o guarda-chuva chinês e as varetas ordinárias quebram, molhando todo, e ainda por cima o carro passa numa poça na avenida e dá outro banho, e ainda assim a pessoa sorri, ante os olhares atônitos dos demais pedestres? Pois é. Eu sou assim. Até lembro aqueles personagens bem clichês de propaganda de clínicas odontológicas ou de implantes, tipo “Sorria Para a Vida”. Um diretor de arte amigo meu já disse que eu sou irritantemente bem-humorado desde as primeiras horas da manhã. E é verdade. As pessoas até estranham de eu falar “bom dia” para o cobrador do ônibus, o motorista do táxi, o embalador e a moça do caixa do supermercado. Todos estranham. Porque NINGUÉM, hoje em dia, nesta face da Terra, fala bom dia. Os homens parecem ter azia e ressaca permanentes. As mulheres, aquela expressão sisuda e sofrida de cólicas eternas. E os gays, aquele olhar de tédio.E eu, pareço ter saído de uma câmara hiperbárica! Sou um estranho no ninho, como no clássico filme. Sorrio sempre. Mesmo quando o cliente altera meu texto (pra pior), quando o atendimento não passa briefing, quando a gente apresenta uma campanha completa que demorou dias e o cliente fala que só quer fazer uma malinha direta, e o logotipo, o filho dele, que tem uma versão (ou será aversão) do Corel, faz de graça. Nada disso, nada na face da Terra, nem a Dança do Quadrado ou o Big Brother me tiram o humor. Graças a Deus, que também deve estar dando risada, de tanta gente mal-humorada que tem por aí.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-91094063647189165462009-09-16T05:49:00.000-07:002009-09-16T06:20:15.521-07:00O VÍRUS INFLUENZA PUBLICITARIUM<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%;"><span style="font-family:Arial;">É <span class="GramE">um vírus muito comum, acometendo todas as pessoas que desde a infância são admiradoras desta <span class="SpellE">glamourosa</span></span> profissão, ou que os pais ou parentes próximos são publicitários e acabam transmitindo o vírus. É o meu caso. Filho de publicitário, que era redator, diretor de criação e depois dono de <span class="GramE">agência, </span><o:p></o:p></span><span class="GramE"><span style="font-family:Arial;">fui</span></span><span style="font-family:Arial;"> facilmente contaminado, desde tenra idade.. E você sabe, este vírus <i style="">Influenza <span class="SpellE">Publicitarium</span></i> (Influência Publicitária, traduzindo do latim), não tem cura. <o:p></o:p>A partir do momento em que pegou, já era. Vai morrer publicitário. <o:p></o:p>E publicitário não é só uma profissão. É uma doença mesmo. Você não consegue se desligar. Mesmo fora da agência, lá estou eu, anotando uma idéia <span class="GramE">nova </span><o:p></o:p></span><span class="GramE"><span style="font-family:Arial;">no</span></span><span style="font-family:Arial;"> trânsito, no banheiro, no barzinho tomando uma cerveja, acordando às 3 da manhã para fazer um <span style="font-style: italic;">rough</span>.Vou ao cinema e fico observando os enquadramentos diferentes, seqüências, planos, trilhas e argumentos originais para aplicar nas campanhas.<o:p></o:p> Vou ao shopping e fico vendo o material de PDV, a arquitetura promocional.<o:p></o:p>Vou ao parque e fico imaginando como aproveitar os espaços publicitários de lá.<o:p></o:p>Vejo o cardápio do restaurante e tento na minha imaginação mudar a diagramação do menu, as cores, até o nome do <span class="SpellE">estabeleciomento</span>. E até no motel, para excitar, uma <span class="SpellE">revistinha</span> <span class="SpellE">Archive</span> vai bem. Isto é, vivo, penso, respiro, sonho e transpiro propaganda. Na <span class="SpellE">internet</span>, os assuntos de comunicação não estão nem nos Favoritos. Estão nos Essenciais. E provavelmente, quando eu deixar este planeta, migrarei para algum lugar no plano espiritual que é mais ou menos como uma agência. Porque publicitário não morre. Dá um tempo. Mas aí, espero que lá só tenha o lado bom. Que os anúncios não sejam fantasmas.<span style=""> </span>Que as relações sejam transparentes. Que os conceitos evoluam. Que <span class="GramE">os mídias</span> virem médiuns. Que os profissionais sejam <span class="SpellE">Justus</span>. E que a gente possa reencarnar como leão. <o:p></o:p>De Cannes. Nem que pra isso a gente tenha que se transformar de peixe em cachorro. Afinal, a propaganda é a alma do negócio.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 200%;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 200%;"><span class="apple-style-span"><b><span style="line-height: 200%;font-family:Arial;font-size:11;" >Caio Teixeira </span></b></span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 200%;font-family:Arial;font-size:11;" >é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Até hoje, continua contaminado pelo vírus publicitário, em estágio grave. <a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br<o:p></o:p></a></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 200%;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-49443411467020956382009-09-16T05:44:00.000-07:002009-09-16T05:47:51.308-07:00A PRAGA DO INFOMERCIAL.<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial;">Sabe os infomerciais? Aqueles intervalos pagos, nas piores emissoras, nos piores horários? <o:p></o:p>Tipo Madrugadão Legal, Amanhecendo com a Fé, Tardes de Culinária & Variedades, Fofocas do Fim da Tarde? <o:p></o:p>Pois é. O infomercial prolifera nesses espaços de sobra das emissoras, como uma praga de lavoura. <o:p></o:p>Uma guanxuma, uma tiririca (você arranca o mato, arranca a raiz, mas a maldita rebrota), ou um funk novo no rádio, <o:p></o:p>tipo "Pancadão". Ou, na propaganda, os efeitos especiais em demasia nos vídeos, as overdoses de verniz de reserva <o:p></o:p>nas peças gráficas, a invasão de folhetinhos de imobiliária nas esquinas, enfim, infomercial é como essas outras pragas. <o:p></o:p>São 3 intermináveis e torturantes minutos com um apresentador falante e canastrão, com o bom humor utópico <o:p></o:p>de um palestrante de neurolinguística e o carisma de um apresentador de TV de programa de domingo, vendendo <o:p></o:p>com uma locução acelerada estilo Jockey Club as maiores inutilidades que se possa imaginar, com aquelas dublagens <o:p></o:p>de vídeos americanos de quinta categoria que veiculam no Arkansas, Tenessee, Milhwaukee e outras paragens cowntry <o:p></o:p>da terra de Tio Sam. Tem uma profusão de equipamentos de ginástica apresentados por saradonas e bombadões, <o:p></o:p>nos mais bizarros estilos e formas: rodas, triângulos, aros, varetas, tudo o que se possa imaginar. <o:p></o:p>Meias que não desfiam nem com bomba nuclear. Facas que cortam aço, rochas, câmeras que têm mais de 30 funções inúteis, <o:p></o:p>e, a pérola desta matéria, as <b>Iscas Banjo Minow</b>. (se pudesse eu deixaria esta parte piscando, bem varejo brega, em flash). <o:p></o:p>Gente! Essa tal de Banjo Minow é uma marca de iscas artificiais para pesca amadora em mar e água doce, cujas virtudes são glorificadas por um típico pescador de trutas americano de <i>fly fishing</i> (uma técnica pouco difundida na pesca esportiva no Brasil), que nada tem a ver com o universo tropical que envolve a pescaria de um dourado no Pantanal, um tambaqui ou tucunaré na Amazônia. Bem gringo, mesmo, com uma truta ao lado capturada com uma dessas iscas artificiais, que para conseguir enquadrá-la no vídeo, foi preciso fazer plano americano com grua e utilizando grande angular. A truta devia ter uns 15 metros!!! (risos). <o:p></o:p>Bom, tem iscas Banjo Minow de todo jeito: que piscam, que rebolam, que dançam axé, "moon walk", break, cintilam, pulsam, <o:p></o:p>brilham, vibram, emitem sons, cheiros, enfim, que imitam perfeitamente um peixe do habitat do predador em um dia de Carnaval. Nunca vi tantas iscas! Eles começam vendendo 12 iscas, mas ficam naquela de "<i>- Não responda ainda..."</i> e aí oferecem <o:p></o:p>mais iscas de bônus, e vão indo nesse "xaveco" manjadérrimo até chegar a um número astronômico de iscas! <o:p></o:p>É isca artificial que não acaba mais. E não responda ainda, porque vem também um big estojo Banjo Minow, um Manual <o:p></o:p>de Pesca Artificial, um Vídeo de Treinamento de Pesca com Isca Artificial, um puçá, uma luva, um boné e um colete! <o:p></o:p>É o máximo que a Humanidade pode almejar. É o Kit Banjo Minow! Sua vida vai mudar com ele! <o:p></o:p>Raciocinem comigo: se a pessoa pescar, como hobby a cada quinzena, por exemplo, utilizando uma isca por pescaria, <o:p></o:p>teria que viver pelo menos 3 encarnações para experienciar todas as iscas deste faraônico estojo!<o:p></o:p> Infomercial é isso. Uma isca para as pessoas caírem feito um peixinho. <o:p></o:p>E os empresários nadarem em dinheiro, não importa o nível de qualidade do que vai para os telespectadores. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial;">ZAP neles!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%; font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><b><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%; font-family: Arial;">Caio Teixeira</span></b><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%; font-family: Arial;"> é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Hoje, vive com o dedo engatilhado na tecla ZAP do controle remoto da TV, pronto para fugir do primeiro infomercial que apareça pela frente. http://teixeiracaio.sites.uol.com.br<b><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-44080776473931025612009-07-21T16:55:00.000-07:002009-07-21T16:56:00.109-07:00É PRECISO AMAR AS CAMPANHAS COMO SE NÃO HOUVESSE O AMANHÃ.<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Com esta menção-homenagem ao grande músico, poeta e lenda do rock'n'roll Renato Russo, eu falo todo dia para os estagiários e os que estão começando nas agências onde peregrino nestes últimos anos, que eles devem dar o máximo de si. Buscar o novo, o ousado, o criativo, sempre. Seja inspirado em Renato Russo ou Romero Brito, no silêncio ou no grito. Em Estocolmo ou Azerbaijão. Rock ou baião. E fazer cada job render peças ousadas, diferentes, obras-de-arte, sempre. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Não se acomodar nunca à visão simplista, cômoda, pragmática e reducionista de muitos que concluem amargamente:</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">" - </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Ah! O cliente quer sempre coisas simples, então, pra que perder tempo? </span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">É só fazer o primeiro logotipo que vem à cabeça, a primeira ideiazinha que já tem aquela foto separada do Banco de Imagem. Facinho. Em 15 minutos tá pronto."</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">E tá mesmo. Afinal, uma execução sempre é trágica. Por isso, tem que matar a peça o mais rápido possível mesmo.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Caio Teixeira </span></span></span></b><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Hoje, fez este texto mais curto que os outros, não para matar rápido, mas porque o assunto é tão conclusivo, que não precisa de muito texto pra convencer. </span></span></span><a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/"><span style="line-height: 150%; color: windowtext; text-decoration: none; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></span></span></a><b><span style="font-size:11.0pt;line-height:150%;font-family:Arial;mso-bidi-font-family: Arial"><o:p></o:p></span></b></p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-36647778428100529922009-07-21T16:52:00.000-07:002009-07-21T16:53:58.902-07:00PRA SABER MINHA IDADE, SÓ COM TESTE DE CARBONO C-14.<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Olha, se alguma felizarda agência quiser os préstimos de um profissional de criação e redator com muita, mas MUUUUITA experiência mesmo, tá aqui um. Nem me lembro mais quando nasci. Com certeza, há bem mais tempo do que os 10.000 anos do Raul Seixas, e o meu surgimento só pode ser datado com precisão pelo teste com Carbono C-14, pelo Departamento de Arqueologia da USP, que detecta as eras geológicas às quais os fósseis pertencem. Nasci no Período Pré-Cambriano, quando não tinha nem os dinossauros. Sou Pré- Mick Jagger e Keith Richards! Um fóssil vivo, como um Alligator da Flórida ou um Dragão de Komodo da Indonésia. E assim fui acompanhando a evolução da fauna e da flora do planeta, das espécies, do clima.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Rango, só frutas, raízes e uma perninha de javali de vez em quando. Me lembro que nessa época vieram uns diretores de arte esquisitos, meio barbudos, mas que faziam belíssimos layouts nas cavernas (as agências na época). Desenhavam com perfeição bisões, alces, gente dançando, e até fazendo sexo grupal!!!!! E cliente, se pegava com borduna!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Aí eu comecei a redigir uns textos, a princípio com a escrita cuneiforme dos sumérios, depois com os hieróglifos egípcios. Cara, como tinha job naquela época! A gente trabalhava como um camelo, sempre entrava areia no negócio, mas tinha lá suas compensações: os salários, por exemplo, eram faraônicos, pra compensar a falta de talento de um monte de múmias paralíticas que estavam na profissão por contingência, apenas. Poderiam ser o que hoje equivaleria a donos de pet shops, postos de gasolina, fábrica de edulcorantes para doces ou loja de equipamentos de proteção industrial.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Mais pra frente, pra compreender melhor o mundo, estudei Filosofia com um tal de Sócrates, que, tadinho, acabou se suicidando tomando sicuta. E aprendi muito também com outro tiozinho, como era mesmo o nome dele? Ari... Aristóteles! Isso!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">E assim, escrevi um monte de coisas bonitas, aprendi a dialética, os sofismas, a lógica, a ontologia e outros nomes difíceis que só os filósofos entendem. Duvidam? Tem um texto de Kant, cujo título é, pasmem: "PROLEGÔMENOS ANTE QUALQUER TENTATIVA DE DIALÉTICA FUTURA! Depois, fui escrevendo cartas para reis. Enchia o saco escrever tanta carta pra reis, aquela coisa toda de botar selinho com cera quente, que queimava as mãos, sempre! E na Idade Média, não tinha jeito: se o neguinho era redator e queria trampar em agência, só poderia ser na Casa do Vaticano. E quem aprovava tudo era o Papa. Não adiantava se queixar pro bispo. Mandar o dono da agência pro inferno, nem pensar! Era Inquisição na certa, inclusive com torturas hediondas como ouvir Pagode, Axé Music, Funk de Morro ou Dancinha do Quadrado no último volume. Mas o pior era mesmo ter que mudar alguns trechos da Bíblia e outros escritos, por exigência dos clientes, fora a Censura, que era pior do que nos tempos da Ditadura Militar. Galileu que o diga. E se fosse mulher e fizesse algum chá que fosse um pouquinho fora dos padrões da época, já era. Todo mundo chamava de Bruxa e o destino era morrer queimada na fogueira, como a coitada da Joanna D'Arc.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Ser redator na Idade Média era como você ter um cliente que manipulasse completamente teu texto e tua criação, desvirtuando-os do caminho original. Mas aí vieram o Humanismo, as luzes. E com eles, o descobrimento de novas formas de pensar, novos desafios. Eu fui seduzido nesta época, pelo bom português, para acompanhar as Caravelas até um lugar chamado Brasil. E não tinha opção. Se quisesse trampo, ou era Brasil, ou tinha que ir pra África, enfrentar o Nizan Guanaes.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Claro que escolhi o Brasil.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Cara, não era um voozinho de 6, 7 horas, não. Eram meses e meses! Aquelas caravelas no mar, enjôo direto, neguinho bêbado cantando insuportáveis e melosos fados, quase não havia mulher, e as poucas que tinham eram com bigode!!!! O povo não tomava banho, uma loucura! Mesmo assim, escrevi um texto bem legal, uma carta, que depois o meu diretor de criação assumiu como autoria dele (um tal de Pero Vaz de Caminha). Lá na agência do Brasil, era tudo diferente. Tinha umas índias bonitinhas, bem bronzeadinhas, praias maravilhosas. Todo mundo queria Leão, apesar de só ter onça. E em fevereiro, não se pensava em outra coisa senão o Carnaval, que foi criado para alegrar a galera, fazer o povo esquecer a opressão da Coroa Portuguesa e gerar emprego para redatores como eu criarem os temas, e pros diretores de arte, fazerem os adereços, as fantasias etc. Hoje, muito tempo se passou. Vi a mudança da prancheta, do rough a lápis, do scratch-board, das manchas de layout com guache Winsor & Newton e pincéis de pelo de marta, para a radical transformação com os computadores, as workstations, o universo virtual. Muita coisa mudou. Mas um detalhe continua o mesmo, em meu íntimo: o entusiasmo pela profissão. E confesso que, apesar de me considerar com muito orgulho uma espécie de Matusalém da Propaganda, ainda estou tão antenado quanto os mais jovens das tribos de vanguarda por aí. A única coisa que atesta minha hiperlongevidade é quando eu comento alguns seriados com a moçada "Pós-Lost" nas agências. Eles me olham com expressão atônita, quando comento sobre Ivanhoé - o Cavaleiro Destemido, Flash Gordon, Bat Masterson, Túnel do Tempo, Perdidos no Espaço, Viagem ao Fundo do Mar, National Kid contra os Incas Venusianos, Vigilante Rodoviário, Rin-Tim-Tim, Autorama, Forte Apache.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">É... acho que não tenho idade. Tenho eras vividas. E qualquer oitentona pra mim é gatinha.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Caio Teixeira é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Hoje, procura unir esta experiência com a ousadia do novo, e ainda se sente como se tivesse 15 anos, fugindo de bingos, víspora, bocha, quermesses e praças públicas como o diabo foge da cruz. http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></span><o:p></o:p></p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-74777276650371177322009-07-16T06:03:00.000-07:002009-07-16T06:04:41.469-07:00A SOCIEDADE IMAGÉTICA E A INFORMAÇÃO INSTANTÂNEA.<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Uma imagem vale mais do que mil palavras. Pode ser desalentador para redatores como eu, que sempre tiveram os títulos em destaque e laudas de texto que pareciam livros, de tão extensos, estampados em </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">layouts</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> onde as imagens (ilustrações ou fotos) eram meros coadjuvantes. Mas os diretores de arte se vingaram, e a comunicação mudou. Ela hoje privilegia a imagem sobre o texto, e isto quando tem texto! Até meu portifolio se rendeu a esta dança, e tem um anúncio pro Green Peace que segue esta tendência: imagem de um peixe do Pantanal, com uma máscara antipoluição e assinatura. Só. E diz tudo. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Esta tendência não surgiu do nada. É fruto de nossa sociedade imagética, que gera um verdadeiro congestionamento de ícones e mensagens bombardeando as pessoas diariamente. Parece a Avenida 23 de Maio em São Paulo na hora do rush. Esta superexposição de imagens está presente em tudo: na TV, celular, computador, outdoor, adesivações em lugares inimagináveis, ações de guerrilha com um grupo de teatro em intervenção urbana, malas diretas com o nome da própria pessoa, enfim, este fantástico e sedutor universo multimídia faz com que as mensagens sejam cada vez mais instantâneas, e neste exercício de síntese, elas devem ser resumidas ao máximo. Isto por um lado é bom, porque nos dá uma visão panorâmica e geral do mundo, do ponto de vista de diferentes culturas que a globalização e a internet (e hoje o Twitter, Facebook e demais redes de relacionamento), aproximou. E mais do que aproximar, promoveu a interatividade, superando o velho conceito de McLuhan, de emissor-receptor, para </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">ação – interatividade – reação.</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> As mensagens publicitárias são cada vez mais adaptadas a esta linguagem. Quando tem um título, é curto, e diz tudo, sem a necessidade de um texto complementar. E nos vídeos, a síntese também é a tônica. Muitas imagens, cortes rápidos, histórias óbvias. A dinâmica dos vídeos e filmes segue o mesmo estilo de Hollywood, com cenários incríveis, muitos cortes e histórias fáceis, em contraposição a uma estética mais de cinema europeu, reflexivo, denso. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Isto gera um questionamento essencial: até que ponto esta instantaneidade da informação não suprime um aprofundamento maior do conteúdo? </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">E até que ponto a informação não vem pré-digerida demais, sem abrir espaço a um questionamento maior do que é percebido?</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Os noticiários de TV passam tudo o que aconteceu, de forma enlatada. </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">“o mundo é assim, fulano é o bonzinho, sicrano o mauzinho e a tendência é x</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">.” </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Tudo pronto. A pessoa não precisa nem pensar. Pesquisa escolar ou de trabalho? No buscador da internet, em segundos vem o que a pessoa procura, e aí é só mover os dedinhos nas teclas “Control C” e “Control V”. Fácil. Mas esta dinâmica vertiginosa das comunicações não pode descuidar da essência, que é a </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">informação como conhecimento.</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> É preciso promover um equilíbrio entre informação e entretenimento, e isto serve tanto para os veículos de comunicação quanto para as agências, com suas campanhas. Não abdicar nunca do debate, da informação, da curiosidade, do bom roteiro e da boa ideia (agora sem acento, mais essa!!!) que supera qualquer efeito especial, qualquer 3D, qualquer verniz de reserva, que, como toda droga, vicia, ilude, mas não resolve nenhum problema e ainda faz mal. Chegou a hora de nos desintoxicarmos desta síntese que tem até uma boa embalagem, mas é vazia por dentro. Porque senão, o homem vai deixar de falar para se comunicar por mímica (o primeiro passo desta involução é a linguagem telegráfica do MSN). E daí, vai deixar de ser comunicação e ficar mais próximo do </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">“uga-uga”</span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> do Tempo das Cavernas.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Ler não dói. Não passa doença contagiosa. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">E cultura não é só o próximo passinho que vão inventar no Carnaval.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 150%; "><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;text-align:justify; line-height:150%"><span class="apple-style-span"><b><span style="line-height: 150%; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Caio Teixeira</span></span></span></b></span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. E ainda lê livros!!!.</span></span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 150%; "><a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></span><span style="font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman""><o:p></o:p></span></a></span></span></p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-91785238578329384352009-07-15T15:18:00.000-07:002009-07-15T15:21:24.601-07:00CAMINHAR NO ESCURO SEM LANTERNA É ATIRAR ÀS CEGAS.<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height: 150%;mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none;text-autospace:none"><b><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">O</span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> comercial "Peixe-Cachorro", da ALMAP, ganhou merecidamente Leão de Ouro em Cannes por 3 virtudes essenciais, mas atípicas, principalmente no cenário brasileiro: uma idéia irreverente (peixe-cachorro, que viagem!!!) que aqui em casa agradou a mim, à minha esposa, que não é publicitária, meu enteado skatista de 19 anos e minha filha de 8. Isto é, foi unânime em Voto Popular. Também, foi bem produzido. Já imaginou o peixe-cachorro feito em papelão recortado, no estilo pastelão? Por uma produtora "tabajarésima," que faz grua com contrapeso de tijolo ou travelling com cano de PVC e iluminação tipo "Pau de Fogo" de filmagem de casamento (isto existe e eu também, creiam, já fui vítima!!!!). É, seria o fim... <span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, fantasy; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Mas o comercial foi magnificamente bem produzido, e quando você acha que a viagem de ácido vai continuar, ledo engano: o roteirista e criador volta à Terra e, num singelo encerramento, olha meio perdido pro horizonte, mas com uma cartesiana sobriedade, digna do mais frio e calculista engenheiro da Volkswagen, fruto da corrente filosófica do Racionalismo Alemão,</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">e arremata:</span></span></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><i><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">" - Puxa, a gente imagina cada coisa..."</span></span></span></i><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">. </span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Traduzindo: pode soltar a imaginação que o Space Fox acompanha você em suas viagens. Que "branding" magnífico! Mas chegou-se a isso muito pela estratégia, associada à criatividade de ponta, mérito da equipe criativa de Macelo Serpa (uma das raras unanimidades da criação brasileira, que é repleta de troféus, mas também de vaidades). A estratégia, é tudo, ainda mais nos tempos atuais de comunicação integrada, em que os múltiplos meios e a segmentação absoluta, traduzida até por inovações como o DVP - Dados Variáveis Personalizados, em marketing direto, faz com que a estratégia de combinar-se os meios para, em uma ação integrada, chegar-se aos fins, é realmente a quintessência do ideal de qualquer um de nós, que ama esta tão ingrata profissão, que seduz, mas ao mesmo tempo, machuca a gente (mas isto é um capítulo e um texto à parte). Hoje, o grande diferencial para a maior parte das agências pequenas e médias que compõem nosso cenário já desgastado da propaganda verde-amarela, reside na ESTRATÉGIA. O desafio é pensar o negócio do cliente do ponto de vista do marketing, para, a partir desta consultoria, que engloba também a pesquisa,</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">traçar-se as estratégias adequadas, que envolvem sempre as seguintes variáveis do "mix" de comunicação integrada:</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">1 - A percepção do </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">"branding", </span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">ou seja, da identidade, do perfil, da personalidade da marca, que por sua vez, está profundamente enraizada e identificada com os valores do público a que se pretende alcançar. Este "branding" permeia todas as ações de comunicação;</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">2 - </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Endomarketing. </span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Este "branding" tem que ser primeiramente percebido, assimilado e, mais do que isso, fazer parte da crença e valores culturais dos</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">funcionários da empresa, colaboradores e equipes de vendas;</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">3 - </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Business-to-business</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">. Se as vendas do cliente dependem de equipes externas, estas devem tambérm assimilar os mesmos valores e cultura do "branding" da empresa e ser incentivadas por intermédio de um programa de premiação por superação de metas;</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">4 - </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">PDV</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> é tudo. São os 5 segundos em que o consumidor olha pro display, pro quiosque, pra ação de guerrilha, e decide-se por SUA marca, em detrimento de dezenas de outras que também anunciam, disputam avidamente cada consumidor, e seduzem com promoções, embalagens atrativas, tudo! Portanto, concentre todos os esforços possíveis no PDV, preferentemente com uma promoção inteligente, pra ativar a demanda de curto prazo e, por que não, consolidar a marca junto ao consumidor final.</span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">5 - </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">CONSUMIDOR FINAL</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">. Da comunicação de massa até a segmentação absoluta por usuários de determinado produto ou serviço de interesse (CRM), o apelo publicitário é fundamental. Ele cria elos, paixões. Imagine um senhor com cabelos bem branquinhos, barriga de cerveja, calejada pelo balcão do boteco típico deste bairro bem singelo, 65 anos, torcedor do Corinthians, aposentado, mora na Moóca e compra no Wall Mart. Pois a propaganda, ou comunicação integrada, chega até ele. no nome dele, com coisas que ele gosta e fazem parte de sua intimidade. A propaganda chegou até aqui. E a qualquer público final que se imaginar. Assim você conquista. E se esta conquista levar junto um eficaz programa de marketing de relacionamento e fidelização, então este namorro vai ser para sempre. Um sonho que os teóricos de marketing sempre tiveram, desde Kotler ao mais ousado pensador multimidia debatendo no Twitter.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Sem esta orientação pela estratégia, a comunicação acaba como a analogia do escuro sem lanterna. Numa estrada à noite sem farol. Ou aquela coisa de se atirar a esmo, como o tiro ao prato, em que se lança o alvo e a pessoa dispara</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">aleatoriamente, e se acertar, tudo bem. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">É aquela antiga</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">visão da propaganda como job, o cliente telefonando para a agência para pedir coisas do tipo </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><i><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">" - faz um e-mail marketing pra mim, vai, cria com este título, mais ou menos assim... "</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Parem o mundo que eu quero descer! Isto definitivamente não funciona! E subestima o papel da agência como geradora de ideias</span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Tudo depende de uma estratégia maior, a partir da qual chega-se ao caminho mercadológico correto e só então, chega-se às ações de comunicação que vão atender plenamente a este objetivo e maximizar o negócio do cliente. É um retorno à profética frase de David Ogilvy, quando este falou para a Eternidade que "a boa propaganda é aquela que faz tilintar a máquina registradora do cliente." Disse tudo.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><b><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Caio Teixeira </span></span></span></b><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Até hoje, tenta convencer os clientes em relação a todas estas verdades, mas em vão. </span></span></span><span><a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/"><span style="color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></span></span></a></span><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-11695256763959355622009-07-13T15:09:00.000-07:002009-07-13T15:10:18.862-07:00DA PROPAGANDA DA PEDRA LASCADA À COMUNICAÇÃO HIPERINTEGRADA.<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Não se sabe direito se foi um risco, uma inscrição rupestre, um grito, um gesto, mas o homem sempre procurou se comunicar na história. Evoluiu em tudo, darwinianamente.Tá certo que nesta evolução deixou rastros de atrocidades e até utilizou esta comunicação para exaltar seu império com bandeiras, flâmulas, brasões, e aí nasceu o designer de marcas, o diretor de arte. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O cliente, na época, já era rei! Ou pelo menos, príncipe. Mas o redator veio antes. Ele escreveu um tal de "10 Mandamentos", que na verdade eram 11, mas o cliente, na época, que se achava um Deus (hoje em dia não mudou muito, não), resolveu dar seus "pitacos" e mandou tirar 1 mandamento. Fora que nos outros, alterou palavras fundamentais, trocou o sentido, um terror! E aí, a coisa foi evoluindo. Surgiu o Gutemberg e a primeira gráfica. E com o descobrimento de que, através da destilação da cana obtinha-se a cachaça, surgiram os produtores gráficos. Umas figuras raras! E para isso virar agência, só faltava aquele cara que tivesse acesso fácil aos poderosos da época pra falar: "20% é meu e o restante a gente racha em 3, beleza? Há! E tem os custos de planejamento, criação, produção e finalização. E, Gutemberg, 15% da parada também é minha!" Aí, ele casou com uma loira famosa que se notabilizou por ter namorado um ídolo do automobilismo, e pronto! Voilá! Surgiu o contato, que por sua vez se aliou a uma sedutora corrupção que já campeava este país-continente desde que os donatários das Capitanias Hereditárias, nos primórdios da colonização brasileira, já subornavam os fiscais da Coroa Portuguesa pra driblar os altos impostos da época (e por isso a voracidade fiscal até hoje em nossa Economia). Mas, retomando o tema inicial, a evolução conduziu às agências, que eram, a princípio, modelos clássicos "Ogilvinianos" (a Escola de David Ogilvy) e "Hopkinianos", em alusão a Claude Hopkins, autor do famoso livro "A Ciência da Propaganda", que foram os fundadores da Escola Americana, referência da propaganda nacional. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Ou seja: uma baita idéia, peças fantásticas (TV, rádio, outdoor, anúncios em revistas e jornais) e promoção, que era feita por um "estúdio" especializado, com umas coisas tipo Leve 3 Pague 2 e splashes que pareciam Carnaval. Ai, surgiu a Comunicação Integrada, co-irmã da evolução tecnológica dos novos meios, como a internet, o celular, as redes de relacionamento, como Orkut, MSN e Facebook, até culminar no Twitter como o expoente máximo e o novo "layer" de expressão da interatividade e conectividade em tempo real e antecipando e debatendo a informação antes que ela seja "pasteurizada" pela conveniência ideológica da mídia e dos grandes grupos financeiros que dão suporte a ela. Mas a propaganda mudou. Evoluiu para esta comunicação multimeios, em que as agências têm que pensar desde uma ação de guerrilha, um viral, uma adesivação maluca, uma intervenção fora-do-comum, um hotsite, uma ação crossmedia, um Querry Code, SMS, enfim, os universos são múltiplos e tornam-se verdadeiros desafios à nossa imaginação em pensar o novo. Como deve ser a mensagem publicitária, em forrma, conteúdo e atratibilidade, nestes novos meios?Algo além de título, texto, foto bonita? E mais: como estes novos meios podem ser mais do que veículos de mensagens publicitárias, e estas próprias mensagens levem em seu bojo, embutidas solidamente, uma nova consciência humana? </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Pensem. Mas pensem com amor à profissão e à inteligência das futuras gerações deste planeta tão bonito e acolhedor, que merece muito mais conteúdo do que um simples programa de auditório de domingo. E tenho dito.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><span style="font-family:Arial;mso-bidi-font-family:Arial"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> </span></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 150%; "><b><span style="line-height: 150%; font-family: Arial; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Caio Teixeira</span></span></b><span style="line-height: 150%; font-family: Arial; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Inclusive nestes novos meios.</span><a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/"><span style="color:windowtext; text-decoration:none;text-underline:none"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></span></a><b><o:p></o:p></b></span></p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-91426148714438209712009-07-06T16:04:00.000-07:002009-07-07T16:16:29.682-07:00OS TERRÍVEIS "MONSTROS" REVISORES.<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Eles destróem. Trucidam. Vilipendiam. Torturam até sobrar apenas vestígios agonizantes de algo que um dia foi um texto publicitário, escrito com alma, estilo e um raciocínio, uma lógica de condução, uma sonoridade.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Pode parecer uma abstração muito grande, mas na verdade, existe uma crítica embutida na questão, que é a relação entre a revisão e a criação da agência (no caso, os redatores e diretores de criação x os "Terríveis Revisores").</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Revisão é sintática, gente! Mas quando levada a ferro e fogo, invade a semântica, o universo sagrado da significação, que é imaculado, único.</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Alguém se atreveria a mudar o final de "Adeus às Armas", obra-prima de Ernst Hemingway, que ele mesmo confessou ter reescrito 30 vezes, até ficar plenamente convencido? Ou mudado o início de "Forrest Gump"?</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Mas nas agências, a supremacia dos revisores sobre os redatores é cruel. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Destrói o duplo sentido, a analogia, a jogada de texto, a liberdade de estilo, a expressão mais popular, enfim, nada disso pode. Parece uma Era Vitoriana, uma ditadura nas letras que Chico Buarque driblava, como o craque que é nas palavras, uma Inquisição. A Era das Trevas trouxe a pior das violências, aquela que é silenciosa, que mata a inteligência, mata a peça que poderia</span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">ser o máximo, mas ficou apenas e sofrivelmente "legalzinha". </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Matando a propaganda. E pior: matando quem fez o texto.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Alguém tem que revisar isso!!!!!!!! </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> </span></span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:150%;mso-pagination:widow-orphan"><b><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Caio Teixeira</span></span></span></b><span style="line-height: 150%; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. Até hoje, tenta fugir dos revisores, mas em vão.</span></span><a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/"><u><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></span></u></a></span><span style="mso-ansi-language:PT-BR;font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-35643203921272824802009-07-03T16:11:00.000-07:002009-07-04T05:54:03.244-07:00QUANDO UMA CAMPANHA CRIATIVA PARECE TER LEPRA.<p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Já notaram a expressão de espanto, asco, nojo até, quando o atendimento vê uma campanha criativa e ousada? Este fato é mais corriqueiro do que vocês pensam, no universo das agências. Mas para chegar a esta cena, são necessários intermináveis minutos de pseudo-reflexão, as mãos no queixo, a famosa “cara de conteúdo”,</span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">testa franzida, olhar arregalado, como que a perscrutar, imergir profundamente </span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">no que está sendo analisado.</span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Depois que o cérebro atrofiado processa lentamente a informação visual e tenta entrar </span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">na rede de sinapses dos neurônios, aí a coisa complica mais. Surge finalmente a citada expressão de espanto, repulsa, nojo, asco, como se os layouts estivessem contaminados com lepra. Daí, vem a expressão negativa de recusa da campanha, porque, segundo </span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">a profunda análise, mesclada com o medo do novo e a dificuldade de explicar um conceito fora do convencional, a campanha transgride os padrões ético-morais da sociedade, </span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">da “cultura” do cliente e uma série de “blá-blá-blás” que tentam justificar o injustificável: NÃO ENTENDEU A CAMPANHA.</span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Por isso, quando cada um de nós se deparar com uma campanha convencional, antes de condenar a equipe de criação, tente imaginar que eles tiveram boa vontade, mas passaram pelo Tribunal de Inquisição, o terrível comitê do planejamento e atendimento das agências. Um julgamento onde você é condenado sem direito a defesa.</span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">E depois, é fácil chegar à conclusão da ausência de criatividade na maioria </span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">das peças de comunicação, do Oiapoque ao Chuí.</span></p> <p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Criatividade não é doença. É cura.</span></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><br /></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><br /></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><br /></p><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 26.0px; font: 12.0px Tahoma"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, -webkit-fantasy; font-size: 13px; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 20px; "><b><span style="line-height: 18px; font-size: 12pt; ">Caio Teixeira</span></b><span style="line-height: 18px; font-size: 12pt; "> é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina.</span><a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/" style="color: rgb(153, 153, 153); text-decoration: none; "><span style="line-height: 18px; font-size: 12pt; ">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></a></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-45526709668333507322009-07-02T14:50:00.000-07:002009-07-02T14:53:28.890-07:00CRIATIVIDADE, PELO AMOR DE DEUS<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"> <!--StartFragment--> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, fantasy;"> <!--StartFragment--> </span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial, fantasy;"><p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">O título é garrafal, de tão urgente que é a questão. Mas para chegar até ela, é preciso saber como era a propaganda antigamente, como se desvirtuou e caiu na fácil tentação tecnológico-marqueteira, que até impressiona em um primeiro momento, pelos efeitos especiais de computação gráfica ou <i style="mso-bidi-font-style:normal">photoshop</i>, mas nos faz indagar: <i style="mso-bidi-font-style:normal">“– Cadê o criativo?”<o:p></o:p></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">Nem sempre foi assim. Vamos retornar à década de 80, nos tempos áureos da propaganda, quando a criatividade e o talento, eram respeitados. É como se fosse ontem em minha memória. Aquela vontade, transformada em um impulso irresistível de criar, desenvolver campanhas, temas originais, inteligentes, misto de técnica e arte. Que é mais do que profissão. É uma cachaça. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">Tempos de criativos com olhos e mentes brilhantes, ávidos em buscar o novo, algo surpreendente, que revolucionasse o mercado e ao mesmo tempo, fizesse com que a propaganda, ou comunicação integrada (para utilizar um termo mais contemporâneo), cumprisse efetivamente seu papel de comunicação social, agregando cultura e bom humor às pessoas. Algo como um Juramento de Hipócrates tupiniquim.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">Ah! Como eram bons aqueles tempos, que não eram medidos por segundos, dias, meses ou anos, mas sim, por fatos, acontecimentos históricos e passagens folclóricas, hilárias e antológicas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">Mas como tudo o que é bom, passa, vieram os “novos tempos” da tentação tecnológico/marqueteira, que passou a colocar como diferencial e prioriodade, não a criatividade, a inteligência e talentos das pessoas, mas sim, a tecnologia, os computadores de última geração, softwares e ferramentas de comunicação de vanguarda, como SMS, Querry Code, Realidade Expandida, Crossmedia, e todo um complexo universo simbólico de internet como SQL, XPTO, enfim, complexas siglas que impressionam clientes, mas representam TECNOLOGIA e não IDÉIAS. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">A idéia, a CRIATIVIDADE, que é o pressuposto básico da comunicação, foi preterida pela tecnologia,<span style="mso-spacerun: yes"> </span>que deveria ser uma ferramenta da criatividade, mas nos tornamos escravos dela, assim como no profético filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço”, em que os robôs se voltam contra o homem.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">Para o redator, resta fazer um <i style="mso-bidi-font-style: normal">copy-desk</i> do <i style="mso-bidi-font-style:normal">briefing</i> e de complexas equações mercadológicas e gráficos infindáveis. O diretor de arte, condenado a 1 dia de prazo pra fazer uma campanha com 15 peças e engessado por um banco de imagens que restringe a imaginação e o novo a praticamente zero. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;">Isto, fora a ladainha de todo dia:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height:200%;font-size:12.0pt;">“ – Não precisa viajar muito no título, não. Seja objetivo e direto.”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height:200%;font-size:12.0pt;">“ – Não faz um texto longo, não, porque ninguém lê!”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height:200%;font-size:12.0pt;">“ – Aquele espacinho em branco no anúncio, pode colocar mais texto técnico”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height:200%;font-size:12.0pt;">“ – Huuuummmm... tá legal, mas faz uma opção mais convencional pra eu levar na manga </span></i><span style="line-height:200%;font-size:12.0pt;">(e a campanha criativa é a que acaba na manga, e depois, na gaveta)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><span style=" line-height:200%;font-size:12.0pt;"><o:p> Ou esta pérola:</o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height:200%"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height:200%;font-size:12.0pt;">“ – Olha, o cliente adorou a campanha que fizemos. Achou super criativa, ousada, boa mesmo. Mas agora que passamos no teste criativo e ganhamos a conta, vamos colocar o pé no chão e fazer uma campanha mais convencional, porque o cliente tem certeza que dá certo.”<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height:115%;font-size:12.0pt;">Criatividade, pelo amor de Deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><span style="line-height:115%;font-size:12.0pt;"><o:p> </o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="line-height:115%;font-size:12.0pt;">Caio Teixeira</span></b><span style="line-height:115%;font-size:12.0pt;"> é redator, escritor e também já atuou como diretor de criação em várias agências em 30 anos de carreira, atendendo a todo tipo de job, desde anúncio de cachorro perdido até grandes campanhas, algumas adaptadas para toda a América Latina. </span><a href="http://teixeiracaio.sites.uol.com.br/"><span style=" line-height:115%;font-size:12.0pt;">http://teixeiracaio.sites.uol.com.br</span></a><span style="line-height:115%;font-size:12.0pt;"><o:p></o:p></span></p> <!--EndFragment--> </span><p></p> <!--EndFragment--> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-26904639005823974832009-06-29T17:34:00.000-07:002009-06-29T17:38:00.706-07:00Sete Leões em Press para o Brasil<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7OFxz3n2zLwH4_LfSEV-joxe8UuQXljBganQ8UKbTuhprcp8srarProFuMo-iMsMpsVhI5Z7JERJIeZNojr2A9-nNLi1qqFdyPr__Ie8lDQczzfqS7OAvQCg2BdcAimkMNrmKLs_78Q/s1600-h/15753.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7OFxz3n2zLwH4_LfSEV-joxe8UuQXljBganQ8UKbTuhprcp8srarProFuMo-iMsMpsVhI5Z7JERJIeZNojr2A9-nNLi1qqFdyPr__Ie8lDQczzfqS7OAvQCg2BdcAimkMNrmKLs_78Q/s320/15753.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352913078339786610" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">O Brasil conquistou seis (na verdade foram sete) Leões na competição de Press do Festival de Cannes 2009. Desses prêmios, três são de Ouro e outros três de Bronze.<br /><br />A DM9DDB vai levar para casa dois Leões de Ouro, um com trabalho para Latin Stock que chegou a disputar Gran Prix (confira aqui). Outro Ouro da DM9 foi para Terra Travel - campanha Toda Rotina Pede Férias - peças Beach Snow e City Country. A agência também levou um Leão de Bronze, por campanha criada para Fedex (aqui).<br /><br />A AlmapBBDO conquistou um Leão de Ouro com a campanha, para a Panamericana Escola de Arte e Design, "Até onde vai sua criatividade" (aqui). Ganhou também um Bronze com "Birds", para Greenpeace (apenas uma peça).<br /><br />A Talent é a ganhadora do outro Leão de Bronze, com trabalho para Sony Ericsson (aqui).<br /><br />O resultado de Press será divulgado pela organização do Festival apenas na quarta-feira, 24.<br /><br />Nota da Redação: na verdade são sete Leões. Leia aqui.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-87277731587542069852009-06-29T17:31:00.001-07:002009-06-29T17:34:33.467-07:00Brahma exalta Seleção Brasileira<img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 182px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7y2ht_eWpIDx7oCJtxFu62Q1_0LovNK759JC_YMpA-vegTkZXp-SDVxi_jgX4qFPReWHs4tEzpWpoUEL9lxmq_Gk-VWLsF7FeJISWPHsdEqDdiz-qcXsqEx4URSnCSCkonB8tmjX2TQ/s320/16004.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352911969521595826" /><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><div style="text-align: justify;">A Africa também criou anúncio de oportunidade para Brahma, depois da vitória da Seleção Brasileira na Copa das Confederações.<br /></div><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A peça pode ser vista no jornal O Estado de S.Paulo, Lance, Destak, Folha de S.Paulo, O Globo, entre outros.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ficha Técnica:<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Agência: Africa<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Anunciante: AmBev <br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Produto: Brahma<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Criação: Eduardo Martins / Carlos Fonseca / Felipe Chacon<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Diretores de Criação: Nizan Guanaes / Sergio Gordilho / Cassio Zanatta / Eduardo Martins / Carlos Fonseca<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Atendimento: Márcio Santoro / Marcelo Passos / Gabriela Manisck<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Planejamento: Pedro Cruz / Daniel Rios<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mídia: Luiz Fernando Vieira / Fabio Freitas / Rodrigo Famelli<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Produção: Luiz Carlos Pedrosa / Marcelo Duprat<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Art Buyer: Andrea Mancini<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aprovação/cliente: Marcel Marcondes / Lia Jamra<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">1° veiculação: 29/06/2009<br /></div></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-32380747260051320522009-06-29T15:03:00.001-07:002009-06-29T15:03:53.298-07:00<script src="http://www.google-analytics.com/urchin.js" type="text/javascript"><br /></script><br /><script type="text/javascript"><br />try {<br />_uacct = "UA-9555496-1";<br />urchinTracker();<br />} catch(err) {}</script>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-85975669152180191782009-06-29T06:43:00.000-07:002009-06-29T06:51:29.711-07:00CANNES LION 2009<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF1sAKZkYzWjnjnNW_9tU1O3qFWqk8PnZZdFn3xBT9u178qv-TamQY6TcoLnKE38w2vgiJ9UIavSxkRTE8JfeB1HA7jFDBJqmtPdrMVDc3C_3X5AbV9DujRhAbFzmU88xxfXnL_CTnXg/s1600-h/15925.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF1sAKZkYzWjnjnNW_9tU1O3qFWqk8PnZZdFn3xBT9u178qv-TamQY6TcoLnKE38w2vgiJ9UIavSxkRTE8JfeB1HA7jFDBJqmtPdrMVDc3C_3X5AbV9DujRhAbFzmU88xxfXnL_CTnXg/s320/15925.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352746463570021426" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCU5uIJnXAvrQDkNNEcM4upKtr1XQfogUZIX9DSz7xzz6YdXJoxysmTITpIRFHHHDfWoHbBGoH2evmOWJoPaxeI29dxXutGT7kbRUWIpkJI_8M_nC2cljcWdnkNWwcA4lccyLckdl1pA/s1600-h/15924.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCU5uIJnXAvrQDkNNEcM4upKtr1XQfogUZIX9DSz7xzz6YdXJoxysmTITpIRFHHHDfWoHbBGoH2evmOWJoPaxeI29dxXutGT7kbRUWIpkJI_8M_nC2cljcWdnkNWwcA4lccyLckdl1pA/s320/15924.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352746462541848322" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" line-height: 18px; font-family:Arial;font-size:11px;"><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Leandro Câmara, diretor de arte da Z+, no Brasil, integra ficha técnica de trabalho realizado para o cliente CNN pela DDB de Istambul, em parceria com o redator e diretor de criação Karpat Polat, que já trabalhou na DM9DDB.<br /><br />A campanha conquistou um Leão de Prata em Press.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">"</span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Estou muito feliz e gostaria de compartilhar isso com o mercado. <br />Afinal, é mais um Leão que tem gostinho brasileiro</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">", comemora Leandro</span></p></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-38845875576218265012009-06-29T06:39:00.000-07:002009-06-29T06:40:55.416-07:00Bunge Fertilizantes em criação da GNova<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 11px; line-height: 18px; "><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">A GNova criou para Bunge Fertilizantes novas campanhas para as marcas Manah e Serrana.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">“</span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O objetivo é mostrar ao produtor rural que a empresa vende e entrega mais do que fertilizantes. Não entregamos apenas a comoditty, o produto físico, mas sim um pacote mais amplo e diferenciado</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">”, defende Francisco Pereira, Gerente de Divisão de Marketing, da Bunge Fertilizantes. </span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">A estratégia inclui filmes para TV (</span><strong><a href="javascript:void(openPop('pop_videos.php?video=manah_reuniao.mov',%22%22,680,450,'resizable=0,scrollbars=0'))" style="font: normal normal normal 11px/normal Verdana; color: rgb(67, 67, 67); text-decoration: none; font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">assista aqui</span></a></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"> e </span><strong><a href="javascript:void(openPop('pop_videos.php?video=serrana_reuniao.mov',%22%22,680,450,'resizable=0,scrollbars=0'))" style="font: normal normal normal 11px/normal Verdana; color: rgb(67, 67, 67); text-decoration: none; font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">aqui</span></a></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">), comunicação direta, PDV, peças online e o desenvolvimento de sites para cada uma das marcas.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">No novo endereço eletrônico produzido para a </span><a target="_blank" href="http://www.manah.com.br/" style="font: normal normal normal 11px/normal Verdana; color: rgb(67, 67, 67); text-decoration: none; font-weight: bold; "><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Manah</span></strong></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">, o foco principal são os webvídeos com depoimentos reais dos produtores rurais. Outra solução proposta pela TV1.Com será um “</span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Fórum Sobre Produtividade</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">”, com a participação dos próprios clientes da marca, cujo objetivo é reforçar a qualidade e os benefícios da Manah. </span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Já no site para a </span><a target="_blank" href="http://www.serrana.com.br/" style="font: normal normal normal 11px/normal Verdana; color: rgb(67, 67, 67); text-decoration: none; font-weight: bold; "><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Serrana</span></strong></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">, são oferecidos diversos serviços ao produtor, como “</span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Agricultura de Precisão</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">”, “</span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Assessoria Agronômica</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">” e “</span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Troca de Grãos</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">”. </span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Além dos filmes e site, a comunicação para Manah e Serrana inclui peças para mídia impressa, rádio e mídia online.</span></p><p><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Ficha Técnica:</span></strong></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Cliente: Bunge Fertilizantes</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Agência: GNova Publicidade</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Produtos: Manah e Serrana </span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Criação: Amaury “Balí” Terçarolli / Carlos Castelo / Lisiane Kindlein / Armando Araújo / Ismar Soares / Jan Pfiffer / Gabriel D’Orazio</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Direção de Criação: Amaury “Balí” Terçarolli / Carlos Castelo</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Atendimento: Louise Beltrão / Cristina Alves / Cassio Motta Mello</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Aprovação: Francisco Pereira / Caetano Haberli / Vanessa Fernandes / Gabriel Saul</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Produção Filme: O2 Filmes</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Direção: Renato Rossi</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Atendimento Produtora: Rejane Bicca / Diane Maia</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Produção Som: Dr DD<br /><br />Fotógrafo: Mario Dalóia </span></p><p><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br />Ficha Técnica TV1.Com:</span></strong></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Anunciante: Bunge</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Produto: Manah</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Agência: TV1.Com</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Direção de Criação e Planejamento: Gustavo Donda</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Gerente de Contas: Renata Carvalho Vieira</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Gerente de Projeto: Rodrigo Volponi</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Direto de Planejamento: Maurício Moreira</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Planejamento: Mário Reys</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Direção de Arte: Carlos Junior e Adriano Piccirilo</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Arquitetura de Informação: Juliana Uemura e Daniela Varuzzi Bastilha</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Arte: Mário Kodato e Italo Santos de Oliveira</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Conteúdo: Vitor Bara e Paloma Godoy Cotes</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Tecnologia: Beto Yunes</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Programação/Interface: Fábio Eduardo Alfieri, Emerson Pereira da Silva e Gustavo de Paula Santos</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Programação/Desenvolvimento: Rodrigo Fernandes Garcia, Guilherme Siqueira Rodrigues e Wallace Oliveira Santos Junior.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Infraestrutura: Rafael José Machado da Costa e Sabrina Monteiro Martins</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Controle de Qualidade: Claudia Kairalla</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Aprovação cliente: Francisco Pereira, Caetano Haberli, Viviane Stridelli e Manuela Silva</span></p></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-61707687416651511872009-06-29T06:17:00.001-07:002009-06-29T06:17:36.863-07:00<script type="text/javascript"><!--<br />google_ad_client = "pub-7398540031404808";<br />/* 728x15, criado 29/06/09 */<br />google_ad_slot = "1008770723";<br />google_ad_width = 728;<br />google_ad_height = 15;<br />//--><br /></script><br /><script type="text/javascript"<br />src="http://pagead2.googlesyndication.com/pagead/show_ads.js"><br /></script>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-25698929843656528242009-06-29T05:21:00.001-07:002009-06-29T05:21:12.400-07:00<div id="cse-search-results"></div><br /><script type="text/javascript"><br /> var googleSearchIframeName = "cse-search-results";<br /> var googleSearchFormName = "cse-search-box";<br /> var googleSearchFrameWidth = 800;<br /> var googleSearchDomain = "www.google.com";<br /> var googleSearchPath = "/cse";<br /></script><br /><script type="text/javascript" src="http://www.google.com/afsonline/show_afs_search.js"></script>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-41672152245564504292009-06-29T05:20:00.001-07:002009-06-29T05:20:30.790-07:00<form action="http://propagandaparatodos.blogspot.com/" id="cse-search-box"><br /> <div><br /> <input type="hidden" name="cx" value="partner-pub-7398540031404808:i8ntlibs7qv" /><br /> <input type="hidden" name="cof" value="FORID:10" /><br /> <input type="hidden" name="ie" value="ISO-8859-1" /><br /> <input type="text" name="q" size="31" /><br /> <input type="submit" name="sa" value="Pesquisar" /><br /> </div><br /></form><br /><br /><script type="text/javascript" src="http://www.google.com/coop/cse/brand?form=cse-search-box&lang=pt"></script>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-483328049147161912009-06-27T15:39:00.000-07:002009-06-29T05:21:59.270-07:00Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-65095124718819962432009-06-27T14:53:00.000-07:002009-06-27T15:02:00.646-07:00O BRASIL ENCONTRA A CRIATIVIDADE EM CANNES<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFsuWMjYMkmzp0e8AjI-_y_UgWM_zjbyhzkIKSI8TH7OJcd0NSXaiQZ8DxvH7uOGtHL9g1lNbhcinkOhqwx41lErMl59QvTB56hL62hC123jr8fnskUOmwODh4BAF2C0Jn2b52nGWv6A/s1600-h/havaianas_bigbang_red2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 218px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFsuWMjYMkmzp0e8AjI-_y_UgWM_zjbyhzkIKSI8TH7OJcd0NSXaiQZ8DxvH7uOGtHL9g1lNbhcinkOhqwx41lErMl59QvTB56hL62hC123jr8fnskUOmwODh4BAF2C0Jn2b52nGWv6A/s320/havaianas_bigbang_red2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352130155433578562" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" line-height: 18px; font-family:Arial;font-size:11px;"><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">A AlmapBBDO e a DM9DDB foram as agências brasileiras que mais inscreveram trabalhos no Festival Internacional de Cannes, este ano, com 155 peças cada uma, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, representante oficial no Brasil do prêmio.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">Além disso, três anunciantes, o Sport Club Corinthians Paulista, na categoria Promo, a Secretaria de Relações Públicas do Senado Federal e a TV Globo, em PR, enviaram trabalhos diretamente.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">Apesar de o número de peças inscritas pelo Brasil ter tido queda de 38%, um número maior de agências enviou trabalhos este ano. Foram 150 contra 111 na edição passada.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">O Brasil manteve a terceira posição entre os países inscritos, ficando atrás somente dos EUA e da Alemanha.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">A categoria com mais peças foi Press (432), seguida de Outdoor (290), Cyber (181), Design (174), Film (141), Media (79), Radio (67), Direct (57), Promo (56), PR (26), Titanium (16).</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"> O Brasil lidera em âmbito mundial na categoria Design, representando 15% do total de trabalhos concorrentes, graças ao apoio da Apex.</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">A seguir, o quadro dividido por categoria e as agências que mais enviaram trabalhos em cada uma:</span></p><p><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">Inscrições brasileiras</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"><br /> <br /></span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">Categoria Agência que mais inscreveu peças<br /></span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"> <br />Cyber Lions DM9DDB e AgênciaClick 21<br />Design Lions Ana Couto Branding 20<br />Direct Lions Sun MRM e Wunderman 6<br />Film Lions AlmapBBDO 20<br />Media Lions Talent 10<br />Outdoor Lions DM9DDB 47<br />PR Lions AgênciaClick 5<br />Press Lions AlmapBBDO 63<br />Promo Lions Leo Burnett 6<br />Radio Lions AlmapBBDO 12<br />Titanium and Integrated Lions DM9DDB 4<br /><br /></span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">Ranking por agência:</span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"> </span></p><p><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">Agência Total de inscrições<br /> <br />AlmapBBDO 155 <br />DM9DDB 155 <br />Ogilvy Brasil 106 <br />JWT 79 <br />Talent 76 <br />Leo Burnett 65 <br />Mohallem Meirelles 56 <br />MatosGrey Comunicação 45 <br />Giovanni+DRAFTFCB RJ 39<br />Y&R 37 <br />AgênciaClick 34</span></p></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7662279493399713229.post-43484866377944988622009-06-27T14:51:00.001-07:002009-06-27T14:53:32.724-07:00Propaganda<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnE3cpqU6-DSIAh5_FWepgN7Sx70mVfej7blwRJJ5KhG2A15k0yNUMoYt0u3i7CkLHcKGzj4cCPoOBWwTpM7QzY5iYaam1CZqWsGwVIj7dEIneEulW8f2BlAY_Tk3jq-3-i5czyXfGPA/s1600-h/garoto_propaganda15.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 383px; height: 336px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnE3cpqU6-DSIAh5_FWepgN7Sx70mVfej7blwRJJ5KhG2A15k0yNUMoYt0u3i7CkLHcKGzj4cCPoOBWwTpM7QzY5iYaam1CZqWsGwVIj7dEIneEulW8f2BlAY_Tk3jq-3-i5czyXfGPA/s400/garoto_propaganda15.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352128832844600274" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" line-height: 19px; font-family:-webkit-sans-serif;font-size:13px;"><strong class="selflink">Propaganda</strong> é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objetivo de servir a uma agenda. Mesmo que a mensagem traga informação verdadeira, é possível que esta seja partidária, não apresentando um quadro completo e balanceado do objecto em questão. Seu uso primário advém de contexto político, referindo-se geralmente aos esforços patrocinados por governos e partidos políticos. Uma manipulação semelhante de informações é bem conhecida, a publicidade, mas normalmente não é chamada de propaganda, ao menos no sentido mencionado acima.</span>Unknownnoreply@blogger.com0